terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Energia

Canal Energia
Flávio Decat toma posse em Furnas nesta terça-feira, 15
Novo presidente da estatal substituirá Carlos Nadallutti Filho, que assumiu em 2008
Danilo Oliveira, da Agência CanalEnergia, Recursos Humanos
14/02/2011

O novo presidente de Furnas, Flávio Decat , toma posse às 11 horas desta terça-feira, 15 de fevereiro. O executivo, que já foi diretor da Cemig, Eletrobras e Eletronuclear, substituirá Carlos Nadallutti Filho, que assumiu em 2008. Até recentemente, Decat era vice-presidente de distribuição da Rede Energia. O anúncio do novo presidente da estatal foi feito no último dia 3 de fevereiro, após reunião do ministro de Minas e Energia Edison Lobão, com a presidenta Dilma Rousseff, que indicou o executivo para o cargo.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Jornal da Energia

Dilma escolhe Flávio Decat para a presidência de Furnas
Segundo o MME, executivo, hoje vice-presidente de distribuição do Grupo Rede, aceitou o convite
Da redação

O atual vice-presidente de distribuição do Grupo Rede, Flávio Decat, será o novo presidente da Eletrobras Furnas. O nome do executivo foi indicado pela presidente Dilma e confirmado nesta quinta-feira (3/2) pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que afirmou que o convite já foi aceito por Decat.
O executivo, que já foi diretor da Cemig, da Eletronuclear e da Eletrobras, assumirá no lugar do engenheiro Carlos Nadalutti. Outras diretorias da estatal passarão por mudanças. Segundo Lobão, Decat vai pedir aos diretores da empresa que coloquem seus cargos à disposição - os novos nomes serão escolhidos de comum acordo entre ele, Dilma e Lobão.
Na última semana, a gestão de Furnas foi alvo de críticas por meio de uma carta supostamente escrita por funcionários da estatal. O caso teve repercussão na imprensa. As acusações eram de influência política e negócios mal conduzidos pela companhia, que rebateu as ilações e destacou o perfil técnico de sua diretoria.
Perguntado se a indicação de Decat poderia provocar um racha na base aliada do governo, Lobão afirmou que o executivo irá conversar, pessoalmente, com o vice-presidente da República, Michel Temer, presidente licenciado do PMDB. O ministro disse ainda que conversará com todos os líderes para tentar sanar qualquer desentendimento. ?Não há o que se dizer contra ele?.
Lobão também não quis antecipar novas mudanças no setor elétrico, mas adiantou que o nome do atual presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes, é um nome com capacidade para qualquer cargo.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Energia

O Estado de São Paulo, 02/02/11
Dilma vai trocar toda a diretoria de Furnas

Planalto decide radicalizar na tentativa de acabar com disputa por comando da estatal
RIO - A disputa pelo comando de Furnas Centrais Elétricas, que provocou uma guerra entre grupos do PT e do PMDB, fez a presidente Dilma Rousseff tomar uma decisão radical: trocar não apenas o presidente, mas também os cinco diretores, e rejeitar qualquer indicação política.
Diante desse quadro, os partidos estão em busca de técnicos do setor elétrico A tentativa é manter a influência no segundo escalão do governo, mas, ao mesmo tempo, seguir o discurso da solução técnica.
O PMDB sabe que não haverá lugar em Furnas para Hélio Costa, candidato derrotado ao governo de Minas Gerais, mas insiste em emplacar o novo presidente da estatal com perfil técnico que agrade ao Planalto. Os petistas não se opõem a esse arranjo, desde que o indicado não seja ligado ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com quem estão em conflito aberto.
Durante a posse dos novos parlamentares em Brasília, o nome do técnico Flávio Decat, ex-diretor de distribuição da Eletrobrás, circulou como favorito para a assumir Furnas. Fontes do PMDB e do Ministério das Minas e Energia, no entanto, afirmaram que a articulação tinha o aval do senador José Sarney e da presidente Dilma, mas que os peemedebistas do Rio de Janeiro haviam reagido negativamente, congelando a negociação.
Depois de tomar posse como deputado nesta terça-feira, 1, o tucano Antonio Imbassahy (BA) redigiu o requerimento para abertura de uma CPI para investigar operações suspeitas em Furnas e promete começar na quarta-feira, 2, a colher as assinaturas necessárias para a investigação parlamentar.
"A troca de acusações foi grave. Fui do setor elétrico, conheço a alta qualidade dos técnicos da empresa. Seria um serviço ao País que se pudesse explicar tudo de forma clara", disse o tucano, ex-presidente da Eletrobrás, em referência a um dossiê com diversas acusações relativas à gestão atual estatal.
O relatório de duas páginas e meia foi entregue ao deputado licenciado Jorge Bittar (PT-RJ), secretário municipal de Habitação do Rio, que encaminhou ao ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, presidente do PT-RJ. A lista de denúncias fala em sobrepreços e atrasos nas obras das usinas de Simplício e Batalha. Com potência de 333,7 MW (megawatts), a usina de Simplício tinha investimento inicial previsto de R$ 1,6 bilhão, mas chegou a R$ 2,2 bilhões. Já a de Batalha passou de R$ 381 milhões para R$ 740 milhões e tem potência de apenas 52,5 MW.
Outra operação considerada suspeita pelos empregados foi a aquisição de um lote de ações no valor de R$ 80 milhões, menos de um ano depois de a estatal ter rejeitado compra semelhante no valor de R$ 7 milhões.
Nadalutti mandou ontem carta ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em que relata todos os passos da compra das ações. O presidente de Furnas disse, em nota, que a estatal "é permanentemente auditada e fiscalizada por órgãos internos e externos". Ele atribuiu o sobrepreço das usinas a "questões geológicas não verificadas nos estudos originais".
Em Furnas, o PMDB tem as diretorias Financeira, com Luiz Henrique Hamann, indicação do senador Romero Jucá (RR), e de Construção, ocupada por Márcio Porto. Têm apoio do PT os diretores de Operação, Cesar Zani, e de Gestão, Luiz Fernando Paroli, ligado ao deputado Odair Cunha (PT-MG), mas afinado com o grupo de Nadalutti.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Energia

Jornal da Energia, 01/02/11
Energia eólica cresce 10% menos na Europa em 2010
Associação pede mais financiamento para que a fonte não fique para trás frente a outras renováveis
Da redação

Os aerogeradores instalados na União Europeia em 2010 somam uma capacidade instalada de 9.300MW. O montante é 10% menor do que o crescimento da geração de energia a partir do vento no continente em 2009. Os números foram divulgados pela Associação Europeia de Energia Eólica (EWEA, na sigla em inglês), que contabiliza que a potência eólica acumulada no Velho Continente já chega aos 84GW.
Os números foram considerados insatisfatórios pela EWEA e levaram o presidente da entidade, Christian Kjaer, a afirmar que são necessários mais investimentos no setor.
"Estes números alertam que não podemos tomar como garantido o financiamento contínuo para a energia renovável", aponta o executivo. Para ele, os aportes na área precisam ser urgentes. "A União Europeia deve agir rápido para evitar que a Europa perca sua liderança em energia eólica e em outras energias renováveis?
De acordo com o presidente da EWEA, os avanços nos mercados eólicos de Romênia, Polônia e Bulgária compensaram o retrocesso na Espanha, Alemanha e Reino Unido. Ainda assim, Kjaer acredita que o desenvolvimento da fonte se deve fundamentalmente ao Reino Unido, à Dinamarca e à Belgica.