quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Energia

Energia

Jornal da Energia, 31/10/12
Diretor da Aneel diz que houve falha humana em blecaute
Nelson Hübner disse que um equipamento de proteção não foi devidamente programado,~mas não crê que erro foi intencional
Da redação, com informações da Agência Brasil
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hübner, disse nesta terça-feira (30/10) que houve falha humana no episódio de falta de energia que atingiu os estados do Norte e do Nordeste na semana passada. “Tem falha humana, sem dúvida nenhuma, na programação da proteção de um equipamento. O equipamento não foi devidamente programado”. Ele não acredita, porém, que a falha tenha sido intencional.
Hübner disse que a Aneel está trabalhando em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para buscar as causas dos últimos casos de falta de energia no país. “Estamos buscando uma série de ações para coibir esse tipo de falha. O sistema brasileiro, que é tão sofisticado, tem que ter níveis de cobertura em termos de procedimentos, porque não pode a ação de um elemento qualquer causar um defeito. Temos que ter essas proteções, e é isso que vamos buscar.”
O diretor da Aneel informou que o governo deve publicar nesta quinta-feira (1/11) as regras que as empresas do setor elétrico terão que cumprir para a renovação das concessões que vencem a partir de 2015. As empresas que não se manifestaram dentro do prazo ficarão fora da renovação.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Energia

Jornal da Energia, 30/10/12
Consumo de energia elétrica cresce 1,8% em setembro, informa EPE
Classe comercial segue puxando a demanda nacional, com taxa de 6,2% no mês
Da redação
O consumo de energia elétrica no país alcançou 37,6 mil GWh em setembro, o que representa um crescimento de 1,8% em relação a igual período do ano anterior. A classe comercial segue liderando a expansão do mercado nacional de energia elétrica, com taxa de 6,2% no mês. O destaque é a região Sul, onde a elevação foi de 8,4%. As informações são da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que divulgou nesta segunda-feira (29/10) os dados da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica.
Segundo a EPE, o consumo das residências aumentou 2,2% no mês, acumulando crescimento de 4,3% de janeiro a setembro, destacando-se a expansão nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Já o consumo das indústrias, por sua vez, segue impactado pelas incertezas quanto ao cenário externo. Apesar de ter apresentado ligeira melhora (+0,6%) frente a agosto, na série dessazonalizada, recuou 1,3% relativamente a setembro de 2011.
No terceiro trimestre, o crescimento nacional do consumo de eletricidade também atingiu 1,8%.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Energia

O Globo, 26/10/12
Apagão atinge os nove estados do Nordeste, além de áreas de Tocantins, Pará e DF
Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), não se sabe ainda o que causou o desligamento nas linhas de transmissão
RIO - Um apagão à 23h14m de quinta-feira (0h14m de sexta no horário de Brasília) atingiu os nove estados da região Nordeste. Concessionárias de Ceará, Maranhão, Paraíba e Bahia confirmaram o blecaute. As redes sociais informam ainda sobre a falta de energia no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Piauí e parte dos estados do Pará, Tocantins, além de parte do Distrito Federal. Em Belém e em Palmas a energia elétrica voltou pouco depois de 1h30m (horário de Brasília).
Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), órgão responsável por administrar o Sistema Interligado Nacional, confirmou a falta de luz na região Nordeste, mas não se sabe ainda o que causou o desligamento nas linhas de transmissão. As causas estão sendo investigadas e a prioridade agora é restabelecer a energia.
De acordo com a assessoria da Companhia de Eletricidade do Estado (Coelba) da Bahia, um problema no sistema interligado nacional, do Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS), afetou a região e atingiu todos os consumidores baianos. Ainda segundo a Coelba, a companhia deixou de receber energia para fazer a distribuição. Não há previsão para que o serviço seja restabelecido. A Coelba afirmou que outros estados do país também foram afetados pelo apagão.
A Paraíba também sofreu um apagão que afetou todas as cidades do Estado. De acordo com informações da assessoria de imprensa da concessionária de energia elétrica do Estado, Energisa, o problema não é de distribuição.
No Ceará, a Companhia de Energia Elétrica do Ceará (Coelce), empresa distribuidora de energia no estado, informou que houve um problema no sistema interligado nacional que afetou todo o Nordeste. A companhia não soube informar sobre as causas do blecaute.
Em Fortaleza, moradores dos bairros, Messejana, Benfica, Jardim Iracema, Barra do Ceará, Fátima, Aldeota, Meireles relataram a queda de energia. Moradores de outras cidades do estado como Crato, Juazeiro do Norte, Sobral e Maracanaú usam as redes sociais para falar sobre a falta de energia.
É a segunda vez nos últimos 35 dias que ocorre um apagão na região Nordeste. Em 22 de setembro, segundo o ONS, um problema nas interligações Sudeste/Norte e Sudeste/Nordeste, atingiu o fornecimento de energia elétrica em parte da região Nordeste do país

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Energia

Canal Energia
MP 579: Redução média na tarifa pode superar os 20% estimados
Além dos descontos já previstos, consumidores serão beneficiados ainda com revisão tarifária que excluirá térmicas inutilizadas
Tatiana Resende, da Agência CanalEnergia, Regulação e Política
24/10/2012
De acordo com o o diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Nelson Hubner, o desconto na tarifa de energia a partir da desoneração da conta de luz e renovação de contratos de geradoras e transmissoras, previsto na MP 579, poderá superar os 20% estimados inicialmente. Depois de palestrar no XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica, no Rio de Janeiro, o diretor explicou que os consumidores deverão ser beneficiados, além dos descontos já previstos, com a revisão tarifária, que irá considerar a exclusão de usinas térmicas leiloadas e não iniciaram a operação no prazo estipulado.
O diretor disse ainda que, até sexta-feira, 26, a Aneel vai repassar ao Ministério de Minas e Energia todos os valores de indenização dos sistemas de transmissão, onde o governo vai pagar os ativos não depreciados e de geração, que é calculado pelo nível de depreciação de cada usina. Além do valor que será repassado aos atuais proprietários das usinas, a Aneel analisa também o custo de operação e manutenção que a usina terá associado aos encargos como a Tarifa de Uso, a Compensação Financeira pelo Uso do Recurso Hídrico, entre outros.
A previsão é de que o valor da indenização, que segundo Hubner deve ficar em torno de R$ 20 bilhões, seja divulgado oficialmente no dia 1º de novembro. Para o executivo, apesar do alto valor, a Reserva Global de Reversão deverá cobrir o montante. "A MP estabelece que todos esses fundos sejam fundidos e, pela simulação que fizemos, dependendo do valor que a gente tenha que pagar, porque até então só tínhamos estimativas e não o valor correto, nos dois primeiros anos, o dinheiro todo para cobrir essa indenização poderia não dar. Mas aí poderíamos partir para a negociação, ou com as empresas, ou com o Tesouro".
Além disso, Hubner também comentou uma possível discussão com a sociedade sobre a diferenciação de tarifas. Com o sinal regulatório que pode ser dado, há uma intenção para que se comece a discutir uma diferenciação de tarifa entre áreas que possuem redes subterrâneas, que podem custar até dez vezes mais do que redes aéreas, por exemplo. "Por que não é possível ter uma tarifa diferenciada para um consumidor que reside numa área muito mais densamente povoada e que exige um nível de qualidade muito maior?", disse Hubner.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Energia

Canal Energia
Aneel recomenda ao MME renovação de 82 contratos e extinção três concessões de usinas
Na transmissão, a recomendação abrangeu todos os nove contratos com prorrogação solicitada
Sueli Montenegro, da Agência CanalEnergia, de Brasília, Regulação e Política
23/10/2012
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu encaminhar ao Ministério de Minas e Energia os pedidos de prorrogação das concessões de 82 hidrelétricas e de nove transmissoras com contratos a vencer até 2017. A Aneel vai recomendar a extinção imediata das usinas Paredão, da CERR (RR); Isabel, da Emae (SP); e Piloto, da Chesf; além da não renovação da central geradora Piraí (780 kW), da Celesc, que passará a ter apenas o registro após o término da concessão, conforme previsto na legislação para usinas com potência inferior a 1 MW.
No caso da usina da CERR, a extinção será decretada porque o empreendimento, outorgado em 1984, não foi construído. Embora tenha solicitado a prorrogação, a concessionária não enviou a documentação solicitada pela agência. Já as usinas da Emae e da Chesf estão desativadas.
A Aneel analisou nesta terça-feira, 23 de outubro, as solicitações de renovação para 86 empreendimentos de geração e todos os pedidos relativos às concessões de transmissão enquadrados na Medida Provisória 579. Estão pendentes de análise outros 20 contratos de usinas e 41 contratos de distribuição de energia.
Os processos já analisados incluem 18 usinas da Cemig Geração e Transmissão; 12 da Chesf, 12 da CEEE Geração e Transmissão; oito da Ceslesc Geração; seis de Furnas; cinco da Emae; quatro da Copel e três da Cesp, entre outros. Os contratos de transmissão abrangem o conjunto de empreendimentos da CTEEP; Copel GT; CEEE GT; Celg GT; Cemig GT; Furnas, Eletronorte, Eletrosul e Chesf, todas do grupo Eletrobras.
Em seis processos, o encaminhamento do pedido de renovação ao MME irá acompanhado da recomendação para que o ministério avalie o desempenho dessas usinas e verifique a possibilidade de modernização para aumentar a eficiência operacional. O grupo é composto pela pequena central hidrelétrica Araras e pela UHE Pedra, da Chesf; UHE Sinceridade, da Zona da Mata Geração; PCHs Forquilha e Ijuizinho, da CEEE-GT; e UHE Rio do Peixe, da CPFL Leste Paulista. Todas elas têm garantia física bastante inferior à capacidade instalada.
Três situações mereceram tratamento específico da Aneel, por tratarem de usinas que passaram por ampliações recentes, ainda não amortizadas: a UHEs Pery, da Celesc; Pedro Affonso Junqueira, da DME, de Poços de Caldas (MG) e Edgar de Souza, da Emae. Para esses casos, a sugestão da Aneel é de que seja feita a renovação por 30 anos, com exclusão do sistema de cotas por 20 anos de parte da capacidade instalada cujos investimentos ainda não foram pagos. Nos dez anos restantes, essa capacidade adicional entraria no rateio que será feito pelas distribuidoras, e os geradores passariam a receber apenas o custo de operação e manutenção dos empreendimentos.
Pery, por exemplo, funciona atualmente com 4,4 MW de potência instalada e passará a operar com 30 MW até o ano que vem. A Celesc prevê a entrada de duas novas unidades geradoras, uma delas em dezembro próximo e a outra em fevereiro de 2013.
O pagamento da tarifa cheia por um período de 20 anos é exatamente uma das reivindicações dos geradores cujos empreendimentos não foram beneficiados por uma primeira prorrogação aplicada em 1995 às demais concessões de hidrelétricas que terão vencimento até 2017. É o caso da Cemig, que desistiu de solicitar a renovação das usinas de São Simão, Jaguara e Miranda.
Para o diretor da Aneel Julião Coelho, não cabe à agência o poder de flexibilizar o que está previsto na MP 579, que estende a essas usinas as mesmas condições dadas às demais no processo de prorrogação por 30 anos. "Se a MP for convertida em lei da forma como está hoje, a Aneel não tem como fazer essa prorrogação, a não ser que o Congresso restabeleça o prazo [para solicitação da renovação pela empresa] e reduza o alcance, preservando essa usinas", explicou Coelho.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Energia

Jornal da Energia, 23/10/12
Desligamentos de LTs causam interrupção de carga de 1GW na sexta (19), aponta ONS
Como resultado, parte da capital Federal ficou aproximadamente 1h30 sem luz
Por Wagner Freire
O Informativo Preliminar Diário da Operação (IPDO) da última sexta-feira (19/10) aponta que Brasília ficou sem energia por causa de uma sequência de desligamentos automáticos em linhas de transmissão conectadas à subestação Samambaia, de responsabilidade da Eletrobras Furnas.
Segundo o IPDO, ocorreram duas interrupções sequênciais, a primeira iniciada às 14h30 e a segunda às 15h19. No total houve uma interrupção de aproximadamente 1GW de cargas. As causas ainda não foram identificadas, informa o boletim elaborado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).
Em nota, Furnas esclarece que a interrupção no fornecimento de energia ocorrida nesta sexta no Distrito Federal não é de responsabilidade da empresa. "O desligamento teve início em uma linha da Companhia Energética de Brasília (CEB), de Samambaia para Brasília Norte, que posteriormente provocou o desligamento das três linhas, também de propriedade da CEB, que ligam as subestações de Brasília-Sul (de Furnas) à Subestação de Brasília-Norte (da CEB)", escreve.
Histórico
Ás 14h30min ocorreu o primeiro desligamento automático da Barra B2 de 345kV da Subestação Samambaia. Na sequência, as linhas de transmissão Samambaia-Bandeirante C2 e Samambaia - Brasília Sul C2 também foram desenergizadas. Consta ainda o desligamento geral do setor de 138kV da SE Samambaia com consequente corte de energia nas LTs 138kV Samambaia/Rio Vermelho, Samambaia-Monjolo e Samambaia - Brasília Norte. No mesmo instante, segundo o ONS, houve o desligamento automático da LT Brasília Sul/Ceilândia Sul C1 e c2 e a interrupção da geração da unidade número 2 da hidrelétrica Corumbá IV.
Essa primeira interrupção teve como consequência o corte de 400MW de cargas, sendo 300MW de cargas da CEB e 100 MW da Celg. A normalização dos equipamentos, linhas e cargas foram iniciadas às 14h50, sendo que 40 minutos depois todas as cargas já haviam sido recompostas.
Porém, às 15h19 ocorreu um segundo desligamento automático das LTs 138kV Brasília Sul/Brasília Norte C1, C2 e C3 e Samambaia/Brasília Norte. Ao mesmo instante, de acordo com o ONS, ocorreu o desligamento automático da unidade de geração número 2 da hidrelétrica Corumbá III.
Nesta interrupção, 600MW de cargas deixaram de ser transmitidas, sendo 570MW da CEB e 30MW da Celg. A normalização foi iniciada às 15h30 e concluída às 16h03. Neste horário, "todas as cargas já haviam sido recompostas", garante o operador nacional.
As hidrelétricas Corumbá IV e Corumbá III têm, respectivamente, 127MW e 93,6 MW de potência instalada. Ambas estão localizadas no município de Luziânia, em Goiás.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Energia

Jornal da Energia, 20/10/12
Aneel pode aprovar edital de leilão pré-Belo Monte na próxima semana
Se a agência reguladora não alterar as cláusulas de vedação de participação, Chesf, Furnas e Eletronorte ficarão fora do certame
Da redação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) inclui na pauta da reunião ordinária da próxima terça-feira (23/10) a aprovação do edital de transmissão n°7/2012. O certame é um dos mais esperados do ano, pois nele será licitado os sistemas estruturantes para o escoamento da energia gerada pela hidrelétrica Belo Monte (11.233MW), em construção no rio Xingu, no Pará.
O edital do próximo leilão de transmissão, que passou por audiência pública, trouxe uma novidade que limita a participação de empresas que registram problemas frequentes com cronogramas de obras.
Durante reunião do dia 11 de julho, o diretor Julião Coelho, relator do processo, destacou que seria vedada a participação no certame, individualmente ou em consórcio com participação superior a 10%, os agentes que apresentaram atraso médio superior a 180 dias, considerando projetos em andamentos e concluídos nos últimos três anos, e, ao mesmo tempo, acumular três ou mais penalidades já transitadas em julgado.
Dessa forma, Chesf, Furnas e Eletronorte seriam algumas das empresas que ficariam de fora do leilão, que ofertará oito lotes, sendo que os lotes de A e G, que demandarão R$2,8 bilhões de investimento, são as linhas conhecidas como Pré-Belo Monte.
O lote A é formado por seis subestações em 500kv e 1.816 quilômetros de linhas. As instalações passaram pelos Estados de Tocantins, Piauí e Bahia. Já o lote G é composto por três linhas, que somam 961 quilômetros. Essas instalações passaram pelos Estados da Bahia, Minas Gerais e Goiás.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Energia

DIEESE
Renovação das Concessões no Setor Elétrico - Algumas considerações e consequências
A MP 579, do governo federal, estabelece critérios para a renovação das concessões no setor elétrico brasileiro tendo como objetivo a redução das tarifas de energia que, nos últimos anos, ficaram entre as mais caras do mundo. A Nota Técnica 114 analisa os critérios da MP, avalia as mudanças no contexto do setor e as consequências que as medidas podem trazer para as condições de trabalho dos que atuam no setor, já deterioradas nos últimos anos.
Para ler a nota:
http://www.dieese.org.br/notatecnica/notaTec114concessoesSetorEletrico.pdf

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Energia

Jornal da Energia, 18/10/12
Instalação de comissão acirra disputa política em torno de renovação das concessões
Formação do grupo foi marcada por briga dentro dos próprios partidos por nomeações e terminou com a escolha de figurões para os principais cargos
Por Fabíola Binas, de São Paulo (SP)
A formação da comissão mista, formada por deputados e senadores, na manhã desta quarta-feira (17/10), para avaliar a Medida Provisória 579, acirrou a disputa política em torno do tema. Houve concorrência dentro dos partidos que desejavam participar do grupo, para indicação de seus representantes. A MP trata da renovação das concessões do setor elétrico e da redução e encargos cobrados dos consumidores.
Conforme adiantou o Jornal da Energia há um mês, o grupo que apreciará as 431 emendas apresentadas por diversas siglas partidárias, terá como relator o senador o Renan Calheiros (PMDB-AL) e como presidente, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (PT-SP).
“A indicação do Renan Calheiros, que pode vir a ser o presidente do Senado, e do Jilmar Tatto (PT-SP), que é o líder do PT, deixou clara a prioridade com que o governo e os partidos, de uma forma geral, estão tratando essa questão”, comentou à reportagem o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), um dos membros da comissão e que, sozinho, apresentou mais de 90 emendas à medida provisória.
Jardim afirmou que na formação do grupo, ficou clara a disputa interna nos partidos para conquista de uma vaga no processo. “Estão se multiplicando os contatos bilaterais”, disse o deputado ao acrescentar que os partidos estão analisando as emendas e que ele próprio deveria ter uma reunião com o relator Renan Calheiros ainda nesta semana. Jardim acredita que entre os temas que virão a tona, serão mais discutidas questões como os parâmetros para o cálculo da amortização e os valores de referência.
“A expectativa é aprovar a MP o mais rápido possível a fim de evitar dúvidas e insegurança no setor”, declarou o senador Calheiros. Segundo informações passadas pelo gabinete do relator da comissão mista, nesta manhã ficou fechada uma primeira reunião de trabalho para o próximo dia 31, quando será elaborada um agenda de trabalho para o grupo.
O relator nomeado antecipou que as audiências públicas com todos os envolvidos no setor, devem acontecer dando sequência aos trabalhos. Destes encontros vão participar representantes dos governos federal e estaduais, empresas e consumidores. A ideia é fomentar o diálogo, sendo que nesta tarde, o próprio Renan Calheiros teria uma reunião com o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal.
PT
Em seu portal, na tarde desta terça , a liderança do PT ressaltava a nomeação de seus deputados - além do líder Jilmar Tatto, e do deputado Weliton Prado (PT-MG), ambos titulares, a comissão mista conta ainda com José Mentor (SP) e Jesus Rodrigues (PI) como suplentes do grupo que vai analisar a matéria.
MP 577
O vice-líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), criticou parlamentares tucanos por emendas prejudiciais à 579. “Nós estamos discutindo aqui interesses da nação que não podem ser sobrepostos a interesses regionais ou de empresas”, opinou. Para Ferro a lógica colocada pela MP é recompor a realidade dos custos de energia, pois há um paradoxo, onde o custo de geração é baixo por conta hidreletricidade, mas tarifa é uma das mais caras, pois custos praticados pelas distribuidoras é alto.
Ferro foi nomeado para para presidir a comissão que vai tratar de outro assunto de peso para o setor: a MP 577/12 , sobre a extinção das concessões de serviço público de energia elétrica e a prestação temporária desse serviço.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Jornal da Energia

Eletrobras prevê que 2013 será difícil e já estima queda anual de R$ 6 bi na receita
Presidente José da Costa Neto desmentiu boatos e garantiu não ter recebido ordem do Governo Federal para venda de distribuidoras
Por Wagner Freire, de São Paulo (SP)
O cenário criado no setor elétrico com a edição da Medida Provisória 579 já faz com que o presidente da Eletrobras, José da Costa Neto, fale abertamente em redução de custos na estatal brasileira. Segundo o executivo, com a diminuição da receita causada pela renovação de concessões que vencem até 2017, a empresa precisa se preparar para esse novo contexto e prevê corte de pessoal, redução na contratação de serviços de terceiros, entre outras despesas previstas para serem enxugadas.
A estimativa preliminar de Costa Neto é de que a Eletrobras perca pelo menos R$6 bilhões ao ano de receita. "É uma simples estimativa. Nós só vamos poder falar no montante exato quando tivermos os valores da receita de operação e manutenção (que serão apresentados pela Aneel em 1º de novembro)", disse nesta terça-feira (16/10), após participar do seminário sobre a Renovação das Concessões do Setor Elétrico, promovido pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), em São Paulo.
Segundo Neto, o ano de 2013 será o ano mais difícil para a Eletrobras. "Ao mesmo tempo em que é o ano que vamos dar uma guinada em termos de redução de custo, de gestão. Esperamos que seja o início de uma nova caminhada da empresa."
Quanto aos boatos de que a Eletrobras poderia se desfazer de suas distribuidoras federalizadas, o executivo garantiu que não recebeu nenhuma orientação do governo nesse sentido. "O que estamos fazendo é a opção por reduzir custos, aumentar a lucratividade, além de algumas análises de reestruturação organizacional e societária", disse.
Neto falou ainda sobre o valor da indenização esperada pela estatal pelos ativos não amortizados. "Não sabemos ao certo, mas R$20 bilhões não pagaria a Eletrobras", afirmou.
Apesar da previsão de redução da receita, Neto disse que a estatal continuará investindo nos próximos anos. "Queremos continuar com o nosso market share. Inclusive em todas as simulações que temos feito, notamos que precisamos aumentar nossa participação.”
O executivo também não prevê dificuldades na captação de recursos para novos investimentos. "Acredito que nesse caso vamos ter todo o apoio do governo federal na obtenção dos recursos necessário. Até porque as usinas e o sistema de transmissão do Amazonas e as grandes interligações da América do Sul só se viabilizam se a Eletrobras estiver presente. Somos um instrumento essencial para o setor elétrico brasileiro."

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Energia

Jornal da Energia, 16/10/12
Furnas receberá R$4 milhões para reforçar instalações de transmissão
Aval da agência reguladora foi concedido durante reunião de diretoria na última terça-feira (9/10)
Da redação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou Furnas a realizar reforços em suas instalações de transmissão. A partir da operação comercial dos reforços, a subsidiária do Grupo Eletrobras terá direito de receber novas parcelas de Receita Anual Permitida (RAP), que somam R$4 milhões. A autorização foi concedida durante reunião da agência na última terça-feira (9/10),
As obras a serem realizadas compreendem a substituição parcial de cabos pára-raios da linha de transmissão Mogi das Cruzes - Atibaia II; instalações de transformador reserva na Subestação Tijuco Preto; além da implantação de módulos de conexão no seccionamento da linha de transmissão Santa Cruz - Jacarepaguá I.
A RAP é estabelecida pela Aneel para remunerar os investimentos das concessionárias em instalações de transmissão de energia elétrica. Essa receita também cobre os custos de operação e manutenção que as empresas têm com esses empreendimentos.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Energia

Jornal da Energia
Furnas decide prorrogar contratos de todos ativos com vencimento até 2017
Empresa comunicou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta quinta-feira (11)
Da redação
Furnas anunciou nesta quinta-feira (11/10) ter comunicado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) seu interesse em prorrogar a concessão de todos os ativos com vencimento até 2017, pelo prazo de até 30 anos, em atendimento à Medida Provisória 579.
“Análise preliminar dos números mostra que a empresa já está ajustada ao novo cenário do setor elétrico brasileiro, com seus custos equilibrados, e preparada para as receitas previstas com os parâmetros estabelecidos pelo governo. Isso permite que Furnas continue cumprindo o objetivo da empresa, o de operar e manter as suas usinas, linhas e subestações”, destaca o presidente de Furnas, Flavio Decat.
O conjunto de empreendimentos de geração cuja prorrogação foi solicitada inclui as usinas de Furnas (MG), Luiz Carlos Barreto de Carvalho (SP/MG), Marimbondo (MG), Funil (RJ), Corumbá (GO) e Porto Colômbia (MG/SP), que, juntas, somam 4.617 MW de capacidade instalada. Já o sistema de transmissão compreende 46 subestações e 151 linhas que totalizam 18.500 km de extensão, por onde passa 40% de toda a energia consumida no País.
Junto com a manifestação favorável à prorrogação, foram entregues os documentos comprobatórios de regularidade fiscal, trabalhista e setorial e de qualificação jurídica, econômico-financeira e técnica relativos ao serviço prestado, além dos projetos básicos de cada um dos empreendimentos de geração.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Energia

Jornal da Energia, 11/10/12
Governo se debruça sobre MP 579
Comissão mista, com deputados e senadores, deve ser formada no dia 16 de outubro para análise da Medida Provisória
Por Fabíola Binas, com informações da Agência Brasil
O Governo tem trabalhado a todo vapor para garantir que MP579, que trata da renovação das concessões do setor elétrico e da redução e encargos cobrados dos consumidores de energia, trate de seguir entre os temas prioritários na sua agenda de interesses. Na manhã desta quarta-feira (10/10), aconteceu no Ministério de Minas e Energia (MME), a primeira reunião para discussão das 431 emendas com propostas de alterações ao conteúdo da medida.
Bastou passar o primeiro turno das eleições para que as principais figuras do governo se debruçarem sobre as emendas, rumo ao objetivo de garantir a aprovação da medida sem desfigurar dos princípios centrais propostos. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, entre as propostas há “emendas que extrapolam” o teor da MP, sendo que será feita um análise do que é possível ser aceito.
Do encontro ocorrido nesta manhã, participaram ainda o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hübner, a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Luis Adams e o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique.
Comissão
O Jornal da Energia havia adiantado há duas semanas, a intenção dos parlamentares de instalar a comissão especial mista que avaliará a MP579, no dia 16 de outubro. O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), que foi indicado para presidir o grupo de trabalho, disse a data fazia todo sentido, pois haveria a eleição e, logo em seguida, uma semana para fazer os acertos necessários para instalar a comissão.
Em contato com o gabinete de Tatto nesta tarde, a reportagem confirmou com a assessoria que os parlamentares estão se movimentando para abrir os trabalhos na próxima terça. O senador Renan Calheiros continua o indicado para ser o relator da MP, de acordo com seu escritório em Brasília. A instalação da comissão promete um debate acirrado por conta das mais de 400 modificações apresentadas e a intenção do governo em não ceder facilmente.
Para se ter uma ideia, só o deputado Arnaldo Jardim (PPS/SP) apresentou sozinho, mais de 90 emendas ao texto da MP. Ele afirmou na época que todos os interessados estão se preparando para entrar no debate. Já a liderança do governo na Câmara, representada pelo deputado Arlindo Chinaglia (PT/SP) respondeu ao JE que serão mobilizados os partidos da base “para garantir a aprovação da medida sem desfigurar os princípios centrais que garantem a redução tarifária para os consumidores de energia”.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Energia

Jornal da Energia, 10/10/12
Para especialista da Unesp, problema em Furnas foi pontual
Canesin ressalta, porém, que o país precisa aumentar capacidade de geração e transmissão urgentemente
Por Fabíola Binas
Ao analisar a pane ocorrida em uma subestação de Furnas, na última quarta-feira (3/10), que provocou interrupção do fornecimento de energia em parte das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Norte do país, um especialista da Universidade Estadual Paulista (Unesp), analisou que a ocorrência não está relacionada à problemas com a demanda.
“O fato não tem nada a ver com a demanda, visto que ela, no contexto nacional, estava dentro da capacidade”, comentou Carlos Alberto Canesin, especialista em engenharia elétrica da Unesp de Ilha Solteira, ao acrescentar que, apesar de não ter feito uma investigação mais profunda a respeito, os indícios apontam para um problema local da rede de distribuição.
Em declarações dadas ao Podcast da Unesp, ele lembrou que mesmo que a ocorrência não tenha tido relação com a questão da demanda, o país, passa por uma necessidade urgente do aumento da capacidade. “As questões que envolvem isso demandarão no futuro próximo ampliação significativada nossa capacidade de geração e transmissão.”, disse.
Canesin crê na necessidade de que sejam exploradas as fontes disponíveis, como os grandes complexos hidrelétricos. “Existem projetos que estão há décadas em discussão e planejamento, com uma lenta execução das obras”, afirmou ao listar que entre os entraves, está a legislação imposta pelo país e as questões sociais de impacto ambiental. “O país tem que ter a determinação de que esta fonte tem que ser explorada e colocada ao bem do serviço público”, finalizou.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Energia

Jornal da Energia, 09/10/12
Governo quer "pente fino” em transmissão
Ideia é prevenir panes como a que ocorreu na semana passada, em subestação de Furnas
Da redação, com informações da Agência Brasil
O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann declarou nesta segunda-feira (8/10) que que o governo quer promover um “pente fino” no sistema de transmissão de energia, ainda este ano, com técnicos das próprias empresas. O objetivo é prevenir panes no sistema elétrico, como as que deixaram várias regiões do país no escuro, na última semana.
De acordo com Zimmermann, a ideia é criar uma estratégia de vistoria com intercâmbio de técnicos do setor para revisar procedimentos, com apoio de especialistas de universidades. “Na área nuclear, periodicamente, uma equipe de tal país vem ao Brasil avaliar o funcionamento dos protocolos. A equipe do Brasil vai para outro país, de forma que alguém olhando de fora, faz uma rechecagem dos procedimentos. Queremos fazer isso entre as empresas de transmissão”, explicou.
O ministério estuda a criação de uma resolução para disciplinar a estratégia, que será apresentada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A meta é iniciar a revisão nas empresas públicas e também nas concessionárias de transmissão de energia em 2012. “Começaremos o pente fino nas subestações mais importantes”, avisou o secretário.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Energia

Jornal da Energia, 07/10/12
Soma de medidas gera redução média de 26% nas tarifas de energia
Levantamento da Abradee considera reflexos da Medida Provisória 579 e terceiro ciclo de revisão tarifária

Por Natália Bezutti
O segmento de distribuição de energia, considerado até o momento como o menos atingido pela Medida Provisória 579, sentirá uma redução de 26% nas tarifas de energia, quando somados os impactos da MP com o terceiro ciclo de revisão tarifária. A projeção consta em estudo da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), apresentado nesta sexta-feira (5/10), e mostra um aperto maior para as concessionárias.
Para chegar ao valor, a Abradee considerou a redução média de 20% nas tarifas finais de energia - com o decréscimo de custos referentes aos encargos setoriais, geração e transmissão -, e a tendência média de redução de 6% da componente tarifária de distribuição, dada pelo terceiro ciclo de revisão tarifária – e ponderada pelas 26 empresas que já passaram pelo processo.
O levantamento já foi enviado para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e será apresentado pela associação ao secretário do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, na próxima quarta-feira, (10/10), sem a pretensão de sugerir ou pedir alterações na MP579 para o segmento, segundo o presidente da Abradee, Nelson Fonseca Leite.
“Nós estamos mostrando que as distribuidoras já estão fazendo um ajuste grande, que é de 26% na média. Não estamos pedindo nenhuma mudança, estamos dizendo que as distribuidoras tiveram um impacto aparentemente pequeno na MP579, mas já estão dando sua cota de contribuição através do terceiro ciclo de revisão tarifário”, declarou Leite.
Por nível de tensão, a Abradee apontou que os consumidores de alta tensão terão redução média de 27%. Para a média tensão, a expectativa é de que a redução seja de 26%, e de 25% para a baixa tensão.
Renovação
Sobre a demonstração de interesse das distribuidoras para a renovação das concessões que vencem em 2015, Leite ressaltou que como o requerimento deve ser entregue com 36 meses de antecedência (dezembro de 2012), a recomendação é para que as empresas coloquem uma ressalva no documento. “Dizendo que nós estamos apresentando esse requerimento pelas regras atuais. Caso elas mudem, nós nos sentimos no direito de rever nosso requerimento”.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Energia

Jornal da Energia
MP579: Aneel define documentos para renovar concessões na terça,(2)
Na segunda-feira (1/10), agência sorteia relator para processo que discute os critérios para ajustar a receitaanual dos ativos de geração alcançados pela MP
Por Wagner Freire
Em cumprimento à Medida Provisória 579, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definirá durante a reunião de diretoria da próxima terça-feira (2/10) os documentos que deverão ser entregues pelas empresas do setor elétrico que desejarem renovar suas concessões. O relator será o diretor Romeu Donizete Rufino.
Segundo a Aneel, as concessões alcançadas pela MP somam 123 contratos de geração, nove de transmissão e 44 de distribuição. O desejo de permanecer com a concessão deverá ser apresentado até 15 de outubro.
A Aneel também sorteia nesta segunda-feira (1/10) um relator para o processo que discute os critérios para ajustar a receita anual dos ativos de geração alcançados pela MP.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Canal Energia

Furnas vai disputar linha de transmissão de Belo Monte, segundo Decat
Estatal está estudando, com grupo francês, desenvolvimento de 360 MW solares no país
Carolina Medeiros, da Agência CanalEnergia, Planejamento e Expansão
Furnas vai participar do leilao da linha de transmissão de Belo Monte, de acordo com o presidente da companhia, Flávio Decat. Segundo ele, a empresa deverá ter um parceiro, que poderá ser uma companhia chinesa.
"Estamos estudando o empreendimento e vamos participar. A parceria com os chineses é uma possibilidade", comentou o executivo que participou do seminário Opções Energéticas Eficientes, Disponíveis e Aceitáveis realizado nesta sexta-feira, 28 de setembro, no Rio de Janeiro. Segundo ele, não "temos que ter medo dos chineses. Temos que nos associar com eles, porque eles tem capital, para que eles cresçam junto conosco e do nosso jeito", disse. O leilão da linha de transmissão de Belo Monte ainda não tem data para ocorrer.
Solar - O presidente de Furnas disse ainda que a empresa está estudando 360 MW de projetos de energia solar no país. Segundo ele, a empresa tem um acordo com um grupo francês para o desenvolvimento de tecnologia dessa fonte no Brasil. "Isso está muito embrionário ainda, mas estamos estudando. A Aneel deverá fazer um leilão solar, com um preço maior exatamente para estimular essa fonte e queremos estar preparados para fazer parte desse mercado", comentou.