terça-feira, 15 de setembro de 2009

Energia

Canal Energia
Joísa Campanher Dutra Saraiva, da Aneel:
tarifas diferenciadas para consumidores residenciais
Metodologia em estudo pela agência engloba, além da implantação das redes inteligentes,
tecnologias como a medição eletrônica e PLC
Carolina Medeiros, da Agência CanalEnergia,
Entrevistas 14/09/2009

Uma nova metodologia para a estrutura tarifária está sendo elaborada pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Essa nova metodologia engloba, além da implantação das redes inteligentes, tecnologias como a medição eletrônica e o PLC, que utiliza a rede de distribuição para a transmissão de sinais. De acordo com a diretora da Aneel, Joisa Campanher Dutra Saraiva, uma das modificações dessa metodologia diz respeito aos consumidores residenciais, que assim como os grandes consumidores, teriam tarifas diferenciadas ao longo do dia."O consumidor residencial também poderia se beneficiar de horários diferenciados e, com isso, distribuindo seu consumo ao longo do dia, ele poderia experimentar uma redução na conta de energia elétrica", explicou Joísa, durante entrevista à Agência CanalEnergia. Segundo ela, as concessionárias também seriam beneficiadas com a nova metodologia pois poderiam fazer o gerenciamento da carga dos seus consumidores e assim otimizar a utilização das redes, postergando investimentos.A Aneel ainda não tem uma data definida para a aprovação dessa nova metodologia. No entanto, de acordo com Joísa, a intenção é estabelecer já algumas melhorias na estrutura tarifária para serem aplicadas no terceiro ciclo de revisão tarifária. Confira abaixo a entrevista na íntegra com a diretora da Aneel, Joísa Campanher Dutra Saraiva.

Agência CanalEnergia - O que é o processo da nova metodologia da estrutura tarifária que está em análise na Aneel?
Joísa Campanher Dutra Saraiva -
Estrutura tarifária é simplesmente a definição de como é que as tarifas são distribuídas para diferentes grupos de consumidores. A Aneel, na verdade, já tem uma demanda, um desafio de mais de três anos, que é estabelecer aperfeiçoamentos nessa estrutura tarifária. Então, recentemente, em junho desse ano, foi feito um seminário em que já é parte desse processo de aperfeiçoamento. Alguns itens vem sendo trabalhados, mas agora, a nossa intenção, é de que possamos introduzir aperfeiçoamentos mais expressivos.Esse é um processo complexo. A Aneel ainda não tem grandes desenvolvimentos, por enquanto, ela tem aperfeiçoamentos pontuais. Tecnologias como o PLC, propostas de medição inteligente e redes inteligentes vão permitir maiores aperfeiçoamentos nesse sentido, que é a tarifa chamada "time of use". Então, na verdade, a partir de uma sofisticação na forma de medição, certamente vai se poder estender a consumidores de níveis de tensão mais baixos, como consumidores tipo residencial, mecanismos que já existem hoje para grupos de alta tensão e mesmo para esses grupos de alta tensão vai se poder oferecer o que chamamos de um menu de tarifas, que são tarifas diferenciadas ao longo do dia.

Agência CanalEnergia - Isso quer dizer que os consumidores residenciais também teriam tarifas diferenciadas ao longo do dia?
Joísa Campanher Dutra Saraiva -
O consumidor residencial também poderia se beneficiar de horários diferenciados e, com isso, distribuindo seu consumo ao longo do dia, ele poderia experimentar uma redução na conta de energia elétrica.

Agência CanalEnergia - Além dessa mudança para o consumidor residencial, o que mais estaria englobado nessa proposta?

Joísa Campanher Dutra Saraiva - O que existe agora é um aperfeiçoamento nos procedimentos de rede de distribuição e esses aperfeiçoamentos vão tratar também de formas de disseminação de metodologias de sistemática de medição. Eu creio que esses elementos conjuntamente vão permitir à Aneel trabalhar de forma diferente a sua estrutura tarifária. Se a medição puder ser mais precisa ou seja, se o consumidor tiver a possibilidade de conhecer como é que se comporta o seu perfil de consumo ao longo do dia e a concessionária tiver acesso a esses dados, certamente vai se poder propor ao consumidor essas tarifas e o consumidor se benefiar. Todas essas questões estão de certo modo relacionadas com PLC, medição, rede inteligente, estrutura tarifária, todos esses são desenvolvimentos que vão ocorrer de modo paralelo.

Agência CanalEnergia - Para o consumidor, o benefício seria uma redução na tarifa porque ele poderia escolher melhor o horário de uso da energia.

Joísa Campanher Dutra Saraiva - Existem várias evidências que mostram que é possível alcançar através dessas metodologias redução na conta de energia por parte do consumidor.

Agência CanalEnergia - Mas isso só seria possível após a implementação das redes inteligentes ou poderia acontecer até antes dessa implementação?
Joísa Campanher Dutra Saraiva -
Até antes. Existem desenvolvimentos que são possíveis até antes da disseminação dessas redes inteligentes.

Agência CanalEnergia - Para as empresas de energia, qual seria o benefício dessa nova metodologia?
Joísa Campanher Dutra Saraiva -
Gerenciamento da carga dos seus consumidores e com isso elas podem otimizar suas redes. Na verdade, elas podem fazer investimentos de modo mais eficientes do ponto de vista de custos e benefícios. As empresas poderiam até postergar investimentos, porque se elas conseguirem distribuir melhor o consumo ao longo do dia, então pode-se ter investimentos mais eficientes.

Agência CanalEnergia - Essas modificações poderão ser utilizadas já no terceiro ciclo da revisão tarifária?
Joísa Campanher Dutra Saraiva -
A intenção da Aneel é estabelecer já melhorias na estrutura tarifária para o próximo ciclo de revisão tarifária. Isso é uma meta.

Agência CanalEnergia - Quando a Aneel pretende aprovar essa nova metodologia da estrutura tarifária?
Joísa Campanher Dutra Saraiva -
Ainda não temos uma data para a aprovação da metodologia, mas deverá ser mais para a frente. Na verdade, ainda não temos todos os elementos necessários para o estabelecimento dessa estrutura tarifária.

Agência CanalEnergia - E quanto ao PLC e a medição eletrônica?
Joísa Campanher Dutra Saraiva -
A medição, nós estamos trabalhando uma proposta de plano para a disseminação de medição eletrônica. O PLC nós já regulamentamos e a Anatel também fez a regulamentação do ponto de vista de qualidade. Nós estabelecemos critérios que devem ser atendidos pelas concessionárias de distribuição, para que elas disponibilizem as suas redes para as empresas interessadas e que com isso seja usada essa tecnologia.

Agência CanalEnergia - Que benefícios as empresas de energia teriam com essa tecnologia?
Joísa Campanher Dutra Saraiva -
Do ponto de vista do consumidor vai existir mais uma oportunidade de acesso para serviços de transmissão de voz, dados e internet. Então, isso traz também o benefício da inclusão digital, já que as redes de distribuição alcançam 100% dos municípios e 95% das unidades consumidoras. Mas para além da inclusão digital, as próprias concessionárias podem fazer uso dessa tecnologia para os seus recursos próprios e essas soluções de medição costumam contar com esse tecnologia do PLC. Então, isso costuma trazer soluções mais interessantes em termos de custos para as concessionárias implementarem as redes inteligentes. O PLC é uma parte dessas redes inteligentes, assim como a medição.

Agência CanalEnergia - Existe alguma data para a medição eletrônica ser aprovada pela Aneel?

Joísa Campanher Dutra Saraiva - A Aneel está trabalhando em um plano olhando os impactos do ponto de vista tarifário e os benefícios para o consumidor. A própria indústria de equipamentos também precisa ser capaz de acompanhar esse plano. A intenção é que seja adotado proximamente um plano agressivo. A nossa expectativa é que as diretrizes para esse plano saiam ainda esse ano. Essa é uma meta da área técnica.

Jornal do Brasil

ANP: pré-sal vai triplicar as reservas de petróleo e gás do país
Nielmar de Oliveira, Agência Brasil

RIO - O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, disse nesta segunda-feira, que as descobertas do pré-sal vão pelo menos triplicar as reservas de petróleo e gás natural do país. No programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo e transmitido pela TV Brasil, Lima disse que com o pré-sal as reservas de petróleo e gás natural do país deverão chegar a cerca de 50 bilhões de barris. - O pré-sal vai pelo menos triplicar as reservas brasileiras, que deverá chegar a 50 bilhões de barris, o que já seria um sucesso. A minha previsão de 33 bilhões feita na Bolsa de Valores do Rio, e que causou um reboliço tremendo, já ficou superada - disse. Sobre a questão do pagamento de royalties e participações especiais aos estados produtores ou limítrofes, Lima admitiu que a intenção é mesmo que eles venham a ser divididos por todos os estados e municípios do país. - A nossa ideia é que todos recebam com o pré-sal, e recebam bastante. Os confrontantes ou produtores [estados] receberão uma parcela maior, ou seja, tanto quanto os outros e um pouco mais. Seria uma fração ideal como todos os outros e mais uma parcela por serem estados confrontantes - disse. Lima esclareceu, porém, que, “por enquanto, prevalece a regra atual até que o assunto seja deliberado no Parlamento, onde os estados que não são produtores deverão defender seus interesses”.

O Globo

Lula: geração de emprego em agosto deve chegar ao recorde de 150 mil
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, durante entrevista a rádios de Roraima, que a geração de empregos formais em agosto deve chegar a 150 mil e bater recorde. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), segundo o presidente, serão divulgados no próximo dia 17 pelo Ministério do Trabalho e Emprego. - Certamente vamos bater outra vez recorde de criação de empregos, deve ser por volta de 150 mil empregos. Enquanto o mundo inteiro está tendo desemprego, vamos chegar ao fim do ano quase um milhão de empregos novos criados com carteira assinada - disse Lula. O último dado do Caged registrou a criação de 138.402 vagas formais em julho, o melhor saldo registrado no ano e o quarto maior da série histórica, segundo informações do cadastro. O número é 0,43% maior do que o registrado no mês anterior, mas é menor do que o referente a julho de 2008, quando foram criados 203.218 postos. No acumulado do ano, o saldo é de 437.908 postos.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Energia

Canal Energia
MME prorroga concessão de cinco hidrelétricas por 20 anos Copel GT terá que assinar termo aditivo ao contrato de concessão, por intermédio da Aneel
Da Agência CanalEnergia, Mercado Livre
02/09/2009
O Ministério de Minas e Energia prorrogou por 20 anos a concessão de cinco hidrelétricas da Copel GT. O novo prazo de três usinas - Governador Ney Aminthas de Barros Braga, Foz do Areia e Derivação do Rio Jordão - entra em vigor a partir de 16 de novembro deste ano. Em 5 de maio de 2010 é a vez da hidrelétrica Governador José Richa contar mais 20 anos de concessão. A prorrogação passa a contar em 8 de janeiro de 2011 para a concessão da hidrelétrica Cavernoso.Segundo o MME, a prorrogação dos prazos de concessão terá eficácia a partir da assinatura do Termo Aditivo ao Contrato de Concessão celebrado entre a Copel GT e o poder concedente, que será realizado por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica. O termo assinado observará as normas e condições estabelecidas pela legislação. A determinação está na portaria nº 331 do ministério publicada na edição desta quarta-feira, 2 de setembro, do Diário Oficial da União.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Energia

Canal Energia
Cien:
Furnas vai reduzir contratos com quatro distribuidoras Empresas ficaram descontratadas em 65,7 MW médios, mas terão exposição involuntária reconhecida
Alexandre Canazio, da Agência CanalEnergia, Negócios
01/09/2009
Furnas vai poder reduzir contratos com quatro distribuidoras - Ampla, Ceal, Cepisa e Coelce - lastreados na Cien, segundo decisão da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica, proferida nesta terça-feira, 1º de setembro. Serão descontratados 65,7 MW médios, mas a exposição involuntária será reconhecida pela Aneel. A análise foi restrita ao período de 2009 a 2012.Segundo Edvaldo Santana, diretor relator da matéria, a situação mais delicada é de Ampla e Ceal. A primeira está subcontratada por todo o período restante do contratado, referente ao primeiro leilão de energia velha realizado em 2004. A Ampla terá reconhecida uma exposição de 23,472 MW médios. Já a Ceal tem problemas para os anos de 2011 e 2012. A distribuidora alagoana terá descontrados 11,784 MW médios.Para o diretor da Aneel, não haverá impacto negativo tarifário em 2009. Santana baseia-se na variação do Valor de Referência, preço da energia comprada e o PLD estimado. "Para os anos de 2010 a 2012 os efeitos nas tarifas dependerão da evolução do PLD", afirmou. Cepisa e Coelce, por outro lado, estão sobrecontratadas por todo o período de 2009 a 2012, ultrapassando, inclusive, o limite de 103%. "Portanto, a redução do contrato em questão não teria impacto", observou Santana.A redução dos montantes de energia será feita retroagindo ao mês posterior ao pedido das concessionárias. Para Ceal e Cepisa, os termos aditivos serão celebrados, considerando a redução de montantes retroativa a 1º de outubro de 2008. Enquanto que para Ampla e Coelce será a partir de 1º de dezembro de 2008.De acordo com Santana, Furnas poderia descontratar até um limite de 575,72 MW médios. Mas essa redução só poderia ser feita se todos os compradores aceitassem a proposta, o que não aconteceu.

Canal Energia

Itaipu:
Brasil e Paraguai assinam acordo para aumentar valor pago pela cessão de energia Montante pago pelo país vai triplicar, chegando a US$ 360 milhões. Medida vai passar ainda pela apreciação do Congresso Nacional
Da Agência CanalEnergia, Negócios
01/09/2009
Os governos de Brasil e Paraguai assinaram nesta terça-feira, 1º de setembro, em Assunção, acordo relativo aos novos valores a serem recebidos pelo país vizinho a título de cessão de energia da hidrelétrica de Itaipu. As chamadas notas reversais prevêem a elevação para 15,3 do fator de multiplicação aplicável aos valores da cessão estabelecidos no Anexo C do Tratado de Itaipu.Com o aumento proposto, os pagamentos anuais feitos ao Paraguai deverão passar de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões. O acordo será submetido à aprovação do Congresso Nacional. Somente após, o cumprimento dos procedimentos internos para sua aprovação é que o acordo passa a valer, salientou o Ministério de Relações Exteriores brasileiro.

Diário do Comércio e Indústria

Internet via rede elétrica agita as teles e o setor de energia
SÃO PAULO - A permissão concedida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na última semana, para a oferta de internet de alta velocidade (por banda larga) via rede de energia elétrica, conhecida como Power Line Communications (PLC), começa a mexer com os interesses das empresas de telefonia e de energia do País. A AES Telecom, do grupo AES Eletropaulo, que já investiu cerca de R$ 20 milhões em seu projeto de testes para o PLC, por exemplo, já anuncia negociação com três operadoras de telefonia, e aposta em que seu produto já estará disponível na prateleira de alguma delas até o fim deste ano.Na mesma linha, a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) também realiza testes por meio de seu braço de telecomunicações, a Copel Telecom, com previsão de investir cerca de US$ 400 milhões no próximo ano.A Infovias, empresa de telecomunicações do grupo Cemig, começou os testes do PLC em 1999 e, em 2002, conclui que a operação seria positiva.Nicolas Maheroudis, diretor de projetos de PLC da AES Telecom, explica que os projetos para testar a tecnologia de internet via rede elétrica começaram no fim de 2007, em cerca de 20 prédios residenciais em Moema, na capital paulista. Em 2008, a companhia expandiu a amostra para cerca de 300 imóveis, e afirma que está em fase de conclusão de resultados. "A finalidade agora é explorar o mercado das operadoras, finalizar os testes, o processo de homologação [de equipamentos] e colocar esses 300 prédios no mercado", disse o executivo.Maheroudis não revela os investimentos previstos para a nova tecnologia daqui para a frente, mas adianta que está otimista. "Não posso falar de números, mas estamos acompanhando a demanda das operadoras. Vamos crescer em função dos casos de sucesso da região e dos nossos parceiros e clientes", afirmou.Em São Paulo, onde deve ser lançado o primeiro produto da AES Telecom em parceria com uma operadora, a companhia disponibiliza 2.400 km de fibra ótica instalada. No Rio de Janeiro, onde atua com a marca AES Com, são cerca de 2.300 km. No primeiro semestre deste ano, AES Eletropaulo Telecom e a AES Com anunciam faturamento de R$ 99,8 milhões, um crescimento de 35% em comparação com o mesmo período do ano passado.Assim como a AES Eletropaulo, a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), também já atua com seu braço de telecomunicações, a Copel Telecom, há mais de dez anos. Segundo Orlando César de Oliveira, gerente do departamento de comercialização de serviços de telecomunicações da Copel, a companhia fez seu primeiro teste da tecnologia PLC em 2001, com equipamentos de primeira geração (1G) que, apesar de não serem os mais adequados, apresentaram indícios de qualidade da tecnologia. "O teste já apontava para oportunidade de uso da rede elétrica para acesso à internet", explicou Oliveira.

O Globo

Lula anuncia lançamento de projeto de 'Hidrelétrica-Plataforma' nos próximos meses
Henrique Gomes Batista - Enviado Especial

VITÓRIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta terça-feira em Vitória que o governo deve lançar nos próximos meses o projeto "Hidrelétrica-Plataforma", com o objetivo de diminuir os impactos ambientais da construção de usinas geradoras de energia em rios. Segundo Lula, a ideia é aplicar nas florestas o conceito de construção das plataformas de petróleo, ou seja, a obra se realizaria principalmente com o transporte de equipamentos por helicóptero. Isso evitaria, por exemplo, a construção de estradas. De acordo com o presidente, este formato diminuiria sensivelmente o desmatamento pois a manutenção da hidrelétrica também seguiria a mesma lógica, ou seja, o transporte de trabalhadores até o local seria todo via aérea. - Isso vai ser uma revolução em todo o mundo, vai agradar até aos ecologistas mais radicais - disse. O presidente também anunciou que vai procurar a chanceler alemã Angela Merkel para tentar uma proposta conjunta entre o Brasil e a Alemanha para a reunião de fim de ano em Estocolmo, na Suécia, para tratar de mudanças climáticas.